Era uma vez um rapaz
Que se achava capaz
De comer vinte salsichas
E mais quinze sanduíches.
Era uma vez um rapaz
Que se achava capaz
De beber de uma golada
Três litros de laranjada.
Era uma vez um rapaz
Que se achava capaz
De comer dez costeletas
E mais cinco omeletas.
Era uma vez um rapaz
Que se achava capaz
De beber um garrafão
Cheio de sumo de limão.
Era uma vez um rapaz
Que se achava capaz;
E começou a comer
E começou a beber.
Era uma vez um rapaz
Que se achava capaz:
Mas só comeu três salsichas
E só duas sanduíches.
Era uma vez um rapaz
Que se achava capaz:
Mas só bebeu de golada
Um copo de laranjada.
Era uma vez um rapaz
Que se achava capaz:
Comeu uma costeleta
E só meia omeleta.
Era uma vez um rapaz
Que se achava capaz:
Mas nem quis o garrafão
Cheio de sumo de limão.
Era uma vez um rapaz
Que já não era capaz,
Porque já não tinha fome
E por isso mais não come.
Era uma vez um rapaz
Que já não era capaz,
Porque já não tinha sede
E por isso mais não bebe.
Felipa Monteverde
quinta-feira, 28 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
O mel
Se o mel não fosse
Assim tão doce
Não se chamava mel
Nem tinha a cor do mel.
Mas eu sei que o mel é doce
E que acalma a tosse
E que se chama mel
E é dourado, cor de mel.
Porque o mel tem de ser doce
E de se chamar mel;
É que, se assim não fosse,
O que acalmava a tosse
Do meu irmão Miguel?
Felipa Monteverde
Assim tão doce
Não se chamava mel
Nem tinha a cor do mel.
Mas eu sei que o mel é doce
E que acalma a tosse
E que se chama mel
E é dourado, cor de mel.
Porque o mel tem de ser doce
E de se chamar mel;
É que, se assim não fosse,
O que acalmava a tosse
Do meu irmão Miguel?
Felipa Monteverde
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